O impasse da falta de vacinas contra o vírus H1N1 em Belém repercutiu ontem no plenário do Senado Federal. O Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) fez duras críticas à decisão do Ministério da Saúde de não fornecer doses extras de vacinas contra a gripe, que foram solicitadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
“Não é a prefeitura quem está pedindo. É a população de Belém. São os idosos, que batem nos postos de saúde de forma desesperada para se imunizar. E não há quantidade de vacinas suficiente para atender aos que procuram. O pior é saber que nesse impasse, o Governo do Estado simplesmente cruza os braços”, disse Flexa Ribeiro.
Segundo a Sesma, até 26 de abril, das 468.482 doses de vacinas repassadas a Belém, foram aplicadas 446.962. O prazo para vacinação foi prorrogado, mas não há a quantidade de vacinas necessárias para atender ao público-alvo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o volume de doses repassado é insuficiente. Cerca de 60 mil idosos estariam aguardando a chegada de um reforço para serem vacinados.
“O profissional de saúde presta um serviço à sociedade. Como eles poderiam recusar dar a vacina para um idoso que procura se prevenir de uma doença? O profissional cumpriu seu papel ao vacinar quem procurou o posto de saúde e cabe agora ao Governo garantir condições para que o trabalho seja feito com todos”, definiu Flexa Ribeiro.
O senador citou a matéria do DIÁRIO, que mostra o Estado como líder no número de mortes pela nova gripe. “A falta de gestão da saúde no Estado levou o Pará a mais esse triste título. Não se pode esperar outra atitude das pessoas que vivem no Pará e sabem que o Estado é campeão de mortes pela gripe senão buscar a imunização. O Ministério ignorou esse fato: a população está assustada. Procurar vacina é uma atitude natural”, disse Flexa Ribeiro.
Para ele, diante do impasse, o Governo do Estado, que é do mesmo partido do Governo Federal, deveria se pronunciar e se colocar do lado dos paraenses. “Infelizmente, vemos a governadora Ana Júlia Carepa assistindo a tudo placidamente. E a população, mais uma vez, é deixada de lado. É assim que o PT quer cuidar das pessoas?”, alfinetou.
Segundo o senador, a situação ocorre também em outros municípios. “Não é exclusividade de Belém. Toda população está assustada e vai buscar a imunização. O Pará, como líder no número de mortes, deve ser tratado de forma diferente dos outros Estados da União. Estamos pedindo que o Governo Federal ajude o Pará. Da forma como tem atuado, negando o fornecimento de novas vacinas, o Governo está sendo – no mínimo – insensível com os paraenses”.
AUDIÊNCIA
Flexa Ribeiro informou, ainda, que solicitou audiência com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão há uma semana, para tratar sobre destinação de recursos para instalação de UTIs nos Estados. “Foram distribuídas 471 UTIs em onze Estados e o Pará ficou de fora. Queríamos esclarecer esse problema e agora temos outro. É lamentável”, disse.
SEM RETORNO
Apesar da insistência, desde o dia 22 de abril, até hoje o gabinete do Ministério não deu retorno. Ainda na terça-feira, o senador voltou a cobrar a audiência, também sem resposta por parte do Governo. “Esse descaso é absurdo”.
(Fonte: Rede Pró-Pará)
“Não é a prefeitura quem está pedindo. É a população de Belém. São os idosos, que batem nos postos de saúde de forma desesperada para se imunizar. E não há quantidade de vacinas suficiente para atender aos que procuram. O pior é saber que nesse impasse, o Governo do Estado simplesmente cruza os braços”, disse Flexa Ribeiro.
Segundo a Sesma, até 26 de abril, das 468.482 doses de vacinas repassadas a Belém, foram aplicadas 446.962. O prazo para vacinação foi prorrogado, mas não há a quantidade de vacinas necessárias para atender ao público-alvo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o volume de doses repassado é insuficiente. Cerca de 60 mil idosos estariam aguardando a chegada de um reforço para serem vacinados.
“O profissional de saúde presta um serviço à sociedade. Como eles poderiam recusar dar a vacina para um idoso que procura se prevenir de uma doença? O profissional cumpriu seu papel ao vacinar quem procurou o posto de saúde e cabe agora ao Governo garantir condições para que o trabalho seja feito com todos”, definiu Flexa Ribeiro.
O senador citou a matéria do DIÁRIO, que mostra o Estado como líder no número de mortes pela nova gripe. “A falta de gestão da saúde no Estado levou o Pará a mais esse triste título. Não se pode esperar outra atitude das pessoas que vivem no Pará e sabem que o Estado é campeão de mortes pela gripe senão buscar a imunização. O Ministério ignorou esse fato: a população está assustada. Procurar vacina é uma atitude natural”, disse Flexa Ribeiro.
Para ele, diante do impasse, o Governo do Estado, que é do mesmo partido do Governo Federal, deveria se pronunciar e se colocar do lado dos paraenses. “Infelizmente, vemos a governadora Ana Júlia Carepa assistindo a tudo placidamente. E a população, mais uma vez, é deixada de lado. É assim que o PT quer cuidar das pessoas?”, alfinetou.
Segundo o senador, a situação ocorre também em outros municípios. “Não é exclusividade de Belém. Toda população está assustada e vai buscar a imunização. O Pará, como líder no número de mortes, deve ser tratado de forma diferente dos outros Estados da União. Estamos pedindo que o Governo Federal ajude o Pará. Da forma como tem atuado, negando o fornecimento de novas vacinas, o Governo está sendo – no mínimo – insensível com os paraenses”.
AUDIÊNCIA
Flexa Ribeiro informou, ainda, que solicitou audiência com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão há uma semana, para tratar sobre destinação de recursos para instalação de UTIs nos Estados. “Foram distribuídas 471 UTIs em onze Estados e o Pará ficou de fora. Queríamos esclarecer esse problema e agora temos outro. É lamentável”, disse.
SEM RETORNO
Apesar da insistência, desde o dia 22 de abril, até hoje o gabinete do Ministério não deu retorno. Ainda na terça-feira, o senador voltou a cobrar a audiência, também sem resposta por parte do Governo. “Esse descaso é absurdo”.
(Fonte: Rede Pró-Pará)
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