"Mesmo os críticos mais ferrenhos tendem hoje a reconhecer a relevância irredutível da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)". O comentário foi feito pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) ao lembrar que na época em que a LRF foi discutida e votada pelo Congresso o Partido dos Trabalhadores e o agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva combateram de forma acirrada sua aprovação.
No Plenário da Câmara, lembrou Flexa Ribeiro, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal foi aprovada por 385 votos a favor e 86 contra, sobressaíram-se entre os contrários à aprovação os então deputados petistas Antonio Palocci, José Genoíno e Aloizio Mercadante. No Senado, destacou o senador, a rejeição à matéria foi liderada pelos senadores petistas José Eduardo Dutra e Eduardo Suplicy.
- Em que pese a oposição ferrenha do PT contra sua adoção na época da tramitação, ditaram-se a partir dali paradigmas civilizatórios em favor da austeridade e da transparência das despesas do Estado. E isso se materializou em duas formas: seja educando administradores brasileiros na cartilha do respeito à coisa pública, seja bloqueando abusos e malversações de ímpetos políticos irresponsáveis - afirmou Flexa Ribeiro.
Para o senador, não fosse o esforço para restabelecer o equilíbrio fiscal, as finanças públicas no Brasil já teriam chegado à insolvência. Ele destacou o trabalho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não só no planejamento e orientação para a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas também no trabalho pelo fim da hiperinflação e no aumento dos repasses para o ensino fundamental.
(Fonte: Agência Senado - 05/05/2010)
Um comentário:
A enquete anterior sobre o Governo Ana Julia saiu do ar antes da hora, por que? Estavam perdendo?
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