quinta-feira, 31 de março de 2011

Corte de verbas ordenado por Dilma atinge UFPA

Ao contrário do que se pintava na campanha eleitoral, a situação econômica do país não estava às mil maravilhas. A tesoura orçamentária ordenada pela presidente Dilma Roussef chegou à UFPA. Resultado: menos dinheiro para ensino, pesquisa, extensão e ações do Reuni.

 

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::Conselho de Administração Superior se reúne na UFPA

Representantes da Coordenação de Administração Superior (CAS) e dirigentes de institutos e campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) se reuniram nesta quarta-feira, 30, para discutir o corte de 10% no orçamento de custeio da Instituição e a limitação de gastos com diárias e passagens, determinados pelo governo federal às universidades brasileiras. A reunião discutiu, ainda, a destinação de recursos e as metas estabelecidas pelo Programa de Apoio à Reestruturação e Expansão das Universidades - Reuni (2008-2012), do Ministério da Educação (MEC), as quais ainda precisam ser alcançadas pela UFPA.

A reunião foi realizada no auditório da Secretaria Geral (Sege) da Reitoria. Em primeiro lugar, o pró-reitor de Administração (Proad), Edson Ortiz, fez uma apresentação da restrição orçamentária, imposta pelo governo, e os impactos nos serviços de custeio que deverão ser atingidos. A apresentação foi acompanhada pelo reitor Carlos Maneschy, pelos demais pró-reitores e dirigentes das mais diversas unidades acadêmicas da UFPA.

O contingenciamento orçamentário da UFPA deixou os participantes preocupados, principalmente com relação às atividades de pesquisa, ensino e extensão a serem desenvolvidas, já que a UFPA, por ser uma Instituição multicampi, requer o deslocamento frequente de docentes e pesquisadores. Entre os assuntos que geraram polêmica, estão a redução da produção científica, as restrições nos projetos de extensão e ensino a distância e a paralisação das ações de expansão iniciadas com o Reuni.

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