Do Portal Eco Amazônia:
Nicias Ribeiro |
Com a retomada do governo estadual pelo PSDB, Nicias volta à cena como Secretário Especial para Assuntos de Energia. Sua primeira missão é coordenar o Comitê Gestor do Projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS), que vai definir as linhas de desenvolvimento para a região nos próximos anos. A volta de Nicias Ribeiro ao cenário deve ser vista como um golaço de placa a favor do novo governo estadual, que andou trocando os pés pelas mãos logo no início do mandado.
Como engenheiro e político que durante anos acompanhou o assunto, Nicias Ribeiro tem conhecimento técnico de sobra para estar à frente deste processo, representando o governo estadual paraense. É um defensor intransigente da construção de Belo Monte, do asfaltamento da BR-230 e de outros projetos importantes para a região. Conhece a região como poucos, a ponto de saber, de memória, o nome de todos os rios que cortam a Transamazônica. Enfim, ele sabe exatamente do que está tratando.
Do ponto de vista político, a nomeação também é importante por dois fatores. Primeiro: Nicias conhece bem o jogo político, os trâmites burocráticos, a vida parlamentar, o que lhe dá condição especial de fazer os projetos saírem do papel com maior rapidez. Segundo: como passou mais de quatro anos sumido de cena política, é personagem neutro do ponto de vista da articulação que se faz necessária com o governo federal, que pertence a outro partido, adversário do PSDB.
Nicias fala agora como representante do Executivo, portanto acerta quando diz que o Estado não permitirá que se repitam erros do passado, no processo de construção de usinas. Mas sabe mais do que ninguém que o processo é irreversível, e isso só aumenta a sua importância, dada a sua capacidade e conhecimento que poderão se traduzir em maior benefício para a região. É, portanto, a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa. Se uma das características do líder verdadeiro é colocar as pessoas certas os lugares certos, Jatene acertou em cheio.
Paulo Leandro Leal (Jornalista e empresário)
Um comentário:
Esses pretensos esquartejadores do Pará, acham que dividir o Estado do Pará resolve o problema de educação, saúde, transporte, segurança, enfim, o progresso de uma região, ocorre se assim fosse por ser o menor da federação Estado de Sergipe seria uma potencia mundial. Não existiria violência no Rio de Janeiro, haja vista que é menor que o Arquipélago do Marajó. O Tocantins Estado que serve como espelho de desenvolvimento para os divisionários / visionários do Pará, lá o índice de mortalidade infantil registra 26%, enquanto no Pará existe a incidência de 21%, o analfabetismo 15%,no Pará 11%, e veja que aquele Estado é +/- 1/5 tanto na dimensão territorial quanto na população. Mas o que nos chama atenção para ser contra a divisão do Pará, é que o Pará tem 1.247,689 km2 com 144 municípios, o Estado do Tocantins 277.620 Km2, com 139 municípios, o Maranhão 331.935 km2 217 municípios, o Piauí 251.529 km2 com 224 municípios, o Estado de Minas, Estado do mentor do esquartejamento do Pará 586.528 km2, 853 municípios,( lá tem o menor município do Brasil, 2,85 km2). Na Europa a administração tem como sustentáculo os municípios, lá os municípios são tidos como células administrativas, no momento que estas células entram em estado degenerativo, concomitantemente o efeito reflete no corpo administrativo que é o Estado, e é por esta razão que a Espanha, país de 504.030 km2( menos da metade da dimensão territorial do Pará) tem 8.111 municípios( lá chamados de comunas) O Brasil8.514876 km2, tem 5.565 municípios, e tantos outros exemplos que seria muito extensa a dissertação, então pra que tanto nhem, nhem, nhem é só emancipar as vilas vilarejos e os prefeitos através de seus deputados buscarem recursos constitucionais. Ah! falando sobre a população dessas vilas e vilarejos, no Tocantins, tem 75 municípios abaixo de 5.000 habitantes. Tem outra justificativa, ou alguém é contra a emancipação das vilas e vilarejos? O deputado Geovanni Queiroz, tem focado como falta de segurança / violência em nosso Estado, a morte da missionária americana. Ora logo, logo o deputado vai propor a divisão do Estado do Rio de Janeiro, haja vista que ontem 12/08/2011, a juíza Patrícia Aciolli, foi assassinada, sendo o carro dela cravado com 47 balas. Ai vem logo o pensamento “o Estado do Rio é pequeno na dimensão territorial, então não tem ausência do estado, tem sim, um sistema que favorece a impunidade. É só os deputados (esses mesmos que estão querendo esquartejar o Pará) pedirem a atualização do Código Penal, no sentido que a lei tenha mais rigor. Senão vejamos na China, quem rouba, tem mão cortada, também se essa moda pega, aqui no Brasil teria uma nata de políticos que não poderia fazer acenos aos seus eleitores. Engrossaremos, sim VAMOS CRIAR MUNICIPIOS, só na região do Carajás tem 14 vilas / comunidades para emancipar. Obrigado,
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