"Brasil de todos", o "espetáculo do crescimento", o "Brasil que é respeitado lá fora" são alguns dos slogans preferidos das gestões petistas. Há nisso tudo um aspecto já visto. Os mais antigos hão de recordar quando, Foi a partir de 1969, durante o regime militar, no mandato do presidente Médici. Quem cuidava disso era a Assessoria Especial de Relações Públicas (Aerp). Tratava-se de um órgão, diretamente ligado ao gabinete presidencial, que cuidava da imagem pública do titular. Não havia eleições diretas naquela época e a profissão de marqueteiro só viria a existir muito tempo depois. Mas lá, na Aerp, reuniam-se psicólogos, sociólogos, jornalistas e donos de agências de publicidade para, em conjunto, vasculharem a fundo a alma dos brasileiros.
A razão de tal esforço era apresentar as realizações do governo, cotejá-las com as principais aspirações do povo e dar um jeito de convencê-lo de que era aquilo mesmo que ele queria. E isso se conseguia por meio de todos os meios de comunicação. A Aerp de Médici, como a Secretaria de Comunicação (Secom) de Lula, alcançou plenamente seus objetivos: ao final de seus mandatos, o primeiro alcançou 75% de aprovação popular e o segundo, 80%.
Indo um pouco mais longe, vale recordar que no período ditatorial (1937-1945) Getúlio Vargas fazia o mesmo. Via Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), vendeu-se a imagem de que Getúlio era o "pai dos pobres", o "protetor dos trabalhadores", etc. Alguma semelhança?
São três presidentes que governaram em épocas distintas. E todos eles cuidaram de centralizar em seu gabinete todas as verbas de publicidade de todo o governo federal e "otimizá-las", ou seja, remunerar tanto jornais como jornalistas. Os primeiros, com publicidade oficial, os segundos, com dinheiro mesmo. O objetivo era que todos falassem bem do governo. O DIP de Vargas controlava jornais, rádios, cinema e peças de teatro. A Aerp de Médici fazia o mesmo, acrescentando a TV. Se quase todos os veículos de comunicação bombardeavam os cidadãos com a mesma mensagem, não é de estranhar que os três mandatários tenham sido extremamente populares.
A razão de tal esforço era apresentar as realizações do governo, cotejá-las com as principais aspirações do povo e dar um jeito de convencê-lo de que era aquilo mesmo que ele queria. E isso se conseguia por meio de todos os meios de comunicação. A Aerp de Médici, como a Secretaria de Comunicação (Secom) de Lula, alcançou plenamente seus objetivos: ao final de seus mandatos, o primeiro alcançou 75% de aprovação popular e o segundo, 80%.
Indo um pouco mais longe, vale recordar que no período ditatorial (1937-1945) Getúlio Vargas fazia o mesmo. Via Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), vendeu-se a imagem de que Getúlio era o "pai dos pobres", o "protetor dos trabalhadores", etc. Alguma semelhança?
São três presidentes que governaram em épocas distintas. E todos eles cuidaram de centralizar em seu gabinete todas as verbas de publicidade de todo o governo federal e "otimizá-las", ou seja, remunerar tanto jornais como jornalistas. Os primeiros, com publicidade oficial, os segundos, com dinheiro mesmo. O objetivo era que todos falassem bem do governo. O DIP de Vargas controlava jornais, rádios, cinema e peças de teatro. A Aerp de Médici fazia o mesmo, acrescentando a TV. Se quase todos os veículos de comunicação bombardeavam os cidadãos com a mesma mensagem, não é de estranhar que os três mandatários tenham sido extremamente populares.
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