A manhã desta segunda-feira (17), na Assembleia Legislativa do Pará, foi de ansiedade e de tensão devido à divulgação de mais cinco relatórios do “Dossiê da AGE” que apontam várias irregularidades da administração pública estadual.
Como as segundas-feiras sempre são dia de sessão especial, não há sessão plenária, logo todas as reações dos partidos aos relatórios já divulgados devem ser expostas amanhã (18) no plenário da AL pelos líderes de partidos, seja em defesa do Governo seja contra. Inclusive, a oposição já estuda a possibilidade de solicitar a instalação de uma CPI para investigar o caso.
Até o final da tarde de hoje (17), a deputada Simone Morgado (PMDB) deve divulgar os relatórios de mais cinco órgãos estaduais listados nas sete caixas de documentos da Auditoria Geral do Estado. Estão na mira do dossiê a Secult, Sedurb, Susipe, Detran e Sespa. Dois desses órgãos – Sespa e Detran - foram administrados por indicados pelo PMDB, mesmo partido de Simone. O governo tem acusado a deputada de estar fazendo uso político dos documentos da AGE, mas Simone garante que vai divulgar relatórios de todos os órgãos, mesmo aqueles administrados por aliados dela.
OUTROS
Na última quinta-feira, Simone divulgou relatórios das secretarias de Educação (Seduc) e de Transportes (Setran) e também da Ação Social Integrada do Palácio do Governo (Asipag). Os documentos revelaram um mar de irregularidades que vão das dispensas de licitação indevidas ao superfaturamento de preços e pagamento de obras não realizadas.
Em único contrato da Seduc para compra de um kit educacional batizado de “TV para Educar”, a AGE garante que houve superfaturamento de R$ 1.873.300. O material foi fornecido pela empresa IK Barros & Cia Ldta., que, segundo consta no relatório, terá que ressarcir o Estado.
A oposição na Assembleia Legislativa começa a falar em uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as irregularidades. O líder do PSDB, deputado José Megale, disse que vai analisar os resumos dos relatórios já divulgados e garantiu que até amanhã tomará uma decisão sobre que medidas tomar - entre elas, pode estar a CPI. “Esses documentos colocam todo o governo sob suspeita e não apenas alguns órgãos. A Assembleia tem que se posicionar”, disse.
Indagado sobre a possibilidade de investigar irregularidades que teriam sido cometidas na administração do tucano Simão Jatene - já que o governo tem dito que auditorias feitas no período também apontam fraudes -, Megale reagiu. Disse que pedirá divulgação desses documentos. “Se houver essas irregularidades é mais um fato que coloca em xeque o governo. Mostra conivência. Se não, por que esperar três anos meio para divulgar? Isso mostra que não há compromisso com a verdade. É uma atitude irresponsável”.
Nesta semana, o deputado Arnaldo Jordy (PPS) vai pessoalmente à sede da AGE reiterar pedido feito na semana passada por meio de ofício de acesso a seis relatórios que estão discriminados na documentação enviada à AL, mas que não foram encontrados nas sete caixas mandadas a Casa pela ex-auditora geral do Estado, Tereza Cordovil. Além desses, os deputados estimam a ausência de outros 90 relatórios. Essa estimativa é feita com base na numeração dos documentos. Em 2008, por exemplo, o número dos processos em poder da Comissão de Finanças começa em 38, o que faz supor que há relatos de número um a 37 que não chegaram a ser enviados. Jordy disse que vai pedir a totalidade dos documentos à AGE.
(Fonte: Diário Online)
Como as segundas-feiras sempre são dia de sessão especial, não há sessão plenária, logo todas as reações dos partidos aos relatórios já divulgados devem ser expostas amanhã (18) no plenário da AL pelos líderes de partidos, seja em defesa do Governo seja contra. Inclusive, a oposição já estuda a possibilidade de solicitar a instalação de uma CPI para investigar o caso.
Até o final da tarde de hoje (17), a deputada Simone Morgado (PMDB) deve divulgar os relatórios de mais cinco órgãos estaduais listados nas sete caixas de documentos da Auditoria Geral do Estado. Estão na mira do dossiê a Secult, Sedurb, Susipe, Detran e Sespa. Dois desses órgãos – Sespa e Detran - foram administrados por indicados pelo PMDB, mesmo partido de Simone. O governo tem acusado a deputada de estar fazendo uso político dos documentos da AGE, mas Simone garante que vai divulgar relatórios de todos os órgãos, mesmo aqueles administrados por aliados dela.
OUTROS
Na última quinta-feira, Simone divulgou relatórios das secretarias de Educação (Seduc) e de Transportes (Setran) e também da Ação Social Integrada do Palácio do Governo (Asipag). Os documentos revelaram um mar de irregularidades que vão das dispensas de licitação indevidas ao superfaturamento de preços e pagamento de obras não realizadas.
Em único contrato da Seduc para compra de um kit educacional batizado de “TV para Educar”, a AGE garante que houve superfaturamento de R$ 1.873.300. O material foi fornecido pela empresa IK Barros & Cia Ldta., que, segundo consta no relatório, terá que ressarcir o Estado.
A oposição na Assembleia Legislativa começa a falar em uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as irregularidades. O líder do PSDB, deputado José Megale, disse que vai analisar os resumos dos relatórios já divulgados e garantiu que até amanhã tomará uma decisão sobre que medidas tomar - entre elas, pode estar a CPI. “Esses documentos colocam todo o governo sob suspeita e não apenas alguns órgãos. A Assembleia tem que se posicionar”, disse.
Indagado sobre a possibilidade de investigar irregularidades que teriam sido cometidas na administração do tucano Simão Jatene - já que o governo tem dito que auditorias feitas no período também apontam fraudes -, Megale reagiu. Disse que pedirá divulgação desses documentos. “Se houver essas irregularidades é mais um fato que coloca em xeque o governo. Mostra conivência. Se não, por que esperar três anos meio para divulgar? Isso mostra que não há compromisso com a verdade. É uma atitude irresponsável”.
Nesta semana, o deputado Arnaldo Jordy (PPS) vai pessoalmente à sede da AGE reiterar pedido feito na semana passada por meio de ofício de acesso a seis relatórios que estão discriminados na documentação enviada à AL, mas que não foram encontrados nas sete caixas mandadas a Casa pela ex-auditora geral do Estado, Tereza Cordovil. Além desses, os deputados estimam a ausência de outros 90 relatórios. Essa estimativa é feita com base na numeração dos documentos. Em 2008, por exemplo, o número dos processos em poder da Comissão de Finanças começa em 38, o que faz supor que há relatos de número um a 37 que não chegaram a ser enviados. Jordy disse que vai pedir a totalidade dos documentos à AGE.
(Fonte: Diário Online)
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