Alberto Goldman |
Seis meses se passaram de governo Dilma Roussef. Os estragos feitos no final do governo Lula começam a mostrar a conta. Os acordos políticos feitos pelo PT e por Lula começam a cobrar o seu preço. O ministério escolhido segundo esses parâmetros mostra a sua fragilidade e começa a desmoronar.
Nada que nos alegre. A Presidente, perplexa, como se não imaginasse o que teria de enfrentar, vai e volta, endurece e amolece, procura um caminho que mostre a que veio. Até uma carta respeitosa e decente ela entregou a Fernando Henrique, reconhecendo o seu papel e de outros tantos na construção do país. É um bom sinal, mas pode ser um sinal de desespero.
Queremos que o país tenha uma liderança respeitável. Não desejamos um país ingovernável. Até porque somos cidadãos dele, precisamos que gere empregos e negócios para os nossos habitantes, dentre eles, nossos filhos e netos. Se a casa cai, nós, aqui embaixo, não estaremos a salvo.
No entanto a Nação, em sua totalidade, sofre e vai sofrer. Ainda que se superem os problemas visíveis a curto prazo, os que virão a médio e longo prazo mostrarão as dificuldades que foram originadas e fundadas nas operações que levaram à eleição de Dilma.
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