sexta-feira, 16 de março de 2012

Senadora Lúcia Vânia cobra mais redução da taxa de mortalidade materna no Brasil

A senadora Lúcia Vânia (PSDB/GO) cobrou, da tribuna do Senado, políticas públicas para reduzir a taxa mortalidade materna. Ela lembrou que, no ano passado, o ministro da saúde, José Gomes Temporão, afirmou, na Comissão de Assuntos Sociais, que o Brasil tem condições institucionais, políticas e técnicas de obter a redução dessa taxa recomendada pela Organização das Nações Unidas. Lúcia Vânia pontuou que a melhora da saúde materna é uma das chamadas Metas de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidas pela ONU em 2000 e que têm como objetivo apresentar melhoras em vários índices sociais, inclusive de saúde, até 2015.
“A Organização Mundial de Saúde considera a morte materna uma epidemia silenciosa, que assume números inaceitáveis”, alertou Lúcia Vânia, para em seguida complementar: “Morrem anualmente no mundo 500 mil mulheres na faixa etária entre 10 e 49 anos. Isto significa 1.410 mortes maternas por dia. E em 99% das vezes as mortes ocorrem em países em desenvolvimento”.  A senadora tucana citou os estados de Ceará e São Paulo como exemplo de políticas públicas bem sucedidas nessa área.
“Nos últimos oito anos a taxa de mortalidade infantil caiu de 29 para 13,6 a cada mil nascidos vivos e há dois anos não há registro de morte materna no município de Sobral, por causa do Projeto Trevo de Quatro Folhas, que tirou o primeiro lugar na categoria Inovação Social, numa das edições do prêmio concedido pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (CEPAL), organismo da ONU”, destacou. Lúcia Vânia salientou que, em São Paulo reduziu, o índice de mortalidade de recém-nascidos, que em 2000 era de 18,5 por mil ascimentos, passou para 13,8 em 2009. “São 4.700 mortes a menos”, observou.
“É preciso que nós, parlamentares, tenhamos o cuidado, principalmente agora, neste mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, de elaborar políticas públicas que melhorem as condições de vida e de saúde das mulheres brasileiras. Todos os programas que são bem-sucedidos têm que ser evidenciados para que possamos seguir esses exemplos e perseguir no rumo de metas estabelecidas para 2015. Mas é preciso que nós não nos acomodemos, que tenhamos em vista que a busca de uma taxa mais expressiva de redução da mortalidade materna tem que ser o nosso objetivo e o nosso grande desafio para este ano que se inicia”, enfatizou.
Izabela Fernandes – Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado 

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