Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 07/10/2013 às 16:56
O governador Simão Jatene abriu o programa de rádio “Prestando Contas” desta segunda-feira (7) esclarecendo a população sobre a utilização da Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento dos Recursos Minerais do Estado (TFRM), criada pelo atual governo, em dezembro de 2011, e rechaçando acusações de mal uso dos recursos oriundos da taxa mineral, feitas por um jornal pertencente a um grupo de comunicação.
Simão Jatene começou o programa mostrando os ataques infundados que vem sofrendo por parte desse grupo de comunicação, ligado diretamente a um partido político, cujos representantes foram afastados dos cargos que ocupavam no governo do Estado.
Em represália, o grupo, por meio de seu jornal de circulação diária, tenta, a todo custo – até mesmo jogando por terra a ética profissional - desqualificar o governo e denegrir o governador. Jatene afirmou que esse grupo de comunicação é acostumado a pressionar governos e atacar, com base em mentiras, quando tem seus interesses contrariados. “Perdendo toda a noção de limite, eles têm destilado o ódio e subestimando até a inteligência da nossa gente, apostando que nos intimidam ou que vão enganar a população, chegando ao absurdo de publicar uma foto de um hospital em Honduras e dizer que era da Santa Casa. Cheguei a alertar que poderíamos esperar qualquer coisa de quem foi capaz de praticar ato tão lamentável”, enfatizou o governador.
Simão Jatene tachou de “covardes” as últimas veiculações feitas pelo grupo de comunicação, que usa o duplo sentido como escudo contra ações judiciais. “O grupo vem repetidamente falando em desvio na utilização da taxa mineral, insinuando de forma dúbia o uso indevido. Sem poder dizer que a mesma tem sido utilizada para enriquecimento pessoal, já que todos que nos conhecem sabem como vivo, e que, apesar dos cargos que ocupei, jamais tive ou pretendi ter rádios, televisão, jornal, até por saber que é impossível montar um império de comunicação apenas com salário de político ou de servidor público. Essas pessoas falam em desvio, insinuando apropriação fraudulenta, mas sequer conseguem apontar o uso inadequado dos recursos enquanto gasto público”, afirmou.
Vitória do Pará - Sobre a TFRM, o governador explicou que o tributo é pago pelas grandes mineradoras, e seu objetivo é fiscalizar o setor mineral e melhorar as condições de vida da população afetada por esta atividade. “A taxa mineral foi adotada também em Minas Gerais. A criação da taxa, depois de muita luta, foi uma grande vitória, não do governador, mas do Pará, que cada vez mais precisa aumentar a sua capacidade de fazer com que a atividade mineral gere estradas, hospitais, escolas, segurança e outros benefícios para a nossa gente”, ressaltou.
Jatene também lembrou que muitos políticos traçam suas trajetórias apenas com críticas, mas nada produzem de concreto para beneficiar a população. “Há muito tempo se fala da nossa crônica falta de recursos financeiros e das nossas enormes carências. Mas não basta constatar e reclamar; não bastar fazer ofício. É preciso trabalhar, fazer estradas, hospitais etc., e também criar mecanismos de acompanhamento e controle, para que as atividades produtivas sirvam a toda a sociedade, e não apenas a alguns grupos. É necessário buscar novas fontes de recursos permanentes, que permitam realizar obras e serviços, independentemente de quem seja o governador. É necessário criar condições de superação da pobreza e da desigualdade. É absolutamente fundamental pensar na população, e não apenas no discurso, cujo objetivo é simplesmente a próxima eleição”, reiterou o chefe do Executivo.
Simão Jatene falou ainda sobre as reuniões que teve em Brasília (DF) com a bancada federal do Pará, nas quais foi discutida a posição do Estado em relação ao novo Marco Regulatório da Mineração, que está sendo apreciado pelo Congresso Nacional. O governador lembrou que os parlamentares ligados ao grupo de comunicação sequer foram participar da reunião. “Mesmo entendendo o ódio que aflige as almas pequenas quando contrariadas, é triste constatar que esse grupo político, que serve e se serve do império de comunicação que agora parece tão interessado na taxa mineral, além de não comparecer à reunião sobre a mineração, tenta, de forma repetida e desmedida, confundir a população. Ao tentar dizer que é desvio utilizar a taxa para fazer estrada, ao tentar dizer que é errado utilizar a taxa para a construção de hospitais, o que pretendem esses políticos que se dizem defensores dos interesses do povo? A quem, efetivamente, estão servindo? A melhor resposta para esses que não fazem e, quando contrariados, tentam atrapalhar quem faz, é concluir a Avenida Independência; avançar na reconstrução da Alça Viária e da PA-150; continuar a construção do estádio de Santarém e do Centro de Convenções de Marabá; acelerar o asfaltamento da PA-255, a primeira estrada asfaltada da margem esquerda do Rio Amazonas; concluir a implantação da Unidade de Tratamento de Câncer em Tucuruí (no sudeste paraense); avançar na construção de mais de 30 escolas, cada uma com 12 salas de aula; avançar no asfalto na cidade; nos orgulharmos da nova Santa Casa; continuar aumentando o número de pessoas – até agora mais de 10 mi - já operadas de catarata; continuar distribuindo cheques moradias para as pessoas que mais precisam. A melhor forma de mostrar que, por maior que seja o poder que tenham ou pretendem ter essas pessoas, ele será sempre menor que aquele que vem da nossa gente, da população”, afirmou o governador, acrescentando que é preciso a união de todos em defesa do Pará. “Que Deus nos ilumine e dê sabedoria para afastar o mal de nossa vida”, finalizou Simão Jatene.
Antenor Filho - Secom
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