quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Nova Omelete de Dilma


Por Guilherme Macalossi:


Dilma Rousseff, a fantoche de Lula, é a síntese de um burocrata frio. Para fazer o Brasil engoli-la em outubro os petistas pretendem torná-la simpática perante os eleitores. O plano já começou a tomar forma dias atrás quando a guerrilheira aposentada participou do programa Superpop da Rede TV. O único resultado prático da aparição de Dilma foi o impiedoso tombo de audiência registrado pela atração. Dados consolidados do Ibope dão conta de que a média de audiência do programa ficou em 0,6 pontos. A Rede TV ficou em sexto lugar entre as emissoras, sendo inclusive superada pela tosca TV Gazeta.



À medida que a população for conhecendo Dilma seus índices eleitorais cairão. Ela espantará o eleitorado da mesma forma como espantou o minguado público do Superpop. A Dilma candidata é tão palatável para os eleitores quanto um cano de PVC é comestível para um gourmet francês. A intervenção de Lula não resultará em sucesso. Se aparecer demais, Lula encobrirá Dilma. Se ficar ausente, demonstrará que a candidata não tem força para encarar o pleito. A escolha de Sofia do PT só demonstrará a escancarada condição de marionete em que Dilma se encontra.


Dilma não possui um discurso próprio. Não possuiu uma idéia própria. Até os petistas afirmam que a candidatura dela é o resultado da inexistência de coisa melhor. Dilapidado pelos escândalos de corrupção o PT ficou sem nomes nacionais de destaque que estivessem de fora do lamaçal do partido para concorrer.


Para salvar Dilma os petistas tentarão a envolver em um mito. Para forjar a ficção se valerão dos políticos alugados e da imprensa de serviços. O mito de Dilma passará por sua aura de gerente determinada. De austera condutora de projetos. No programa de Luciana Gimenez, Dilma foi desafiada a fazer uma omelete. O prato desandou. Dilma culpou a ausência de teflon para justificar a comida mal feita. Durante os últimos anos Dilma conduziu o PAC da mesma maneira como conduziu a omelete que fritou no Superpop. Na malfadada hipótese de vencer as eleições, Dilma fará o mesmo com o Brasil. Fazendo suas instituições desandarem e reduzindo o estado de direito à condição de gemada mal batida. Nesse caso ninguém poderá culpar a ausência do teflon pelo desastre.



Guilherme Macalossi é bacharel em Direito pela Universidade de Caxias do Sul, articulista do Jornal Informante e ex-candidato a vereador pelo PSDB de Farroupilha/RS.

Nenhum comentário: