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sábado, 12 de maio de 2012

Nota à imprensa – PSDB condena tentativa de desvirtuamento da CPMI

O PSDB anuncia a óbvia tentativa de desvirtuamento da chamada CPMI do Cachoeira. O objetivo é mais do que evidente, prejudicar o julgamento do mensalão e tentar enfraquecer seus fundamentos. A manobra inclui vazamentos seletivos contra a oposição, a blindagem de governadores, mais do que contaminados, e da construtora Delta – cuja a venda está sendo negociada pela holding J&F, que tem a participação acionária do BNDES – que não pode mostrar a natureza de seus processos comerciais viciados, especialmente nas suas relações governamentais, tanto com governos estaduais e muito claramente com o governo federal.
A operação, de transparência duvidosa e com o apoio do governo federal, trata não apenas de favorecimento à referida blindagem, mas é também de interesse de seus acionistas, que deveriam estar expostos à devida investigação. Fica clara a estratégia contra a transparência e a liberdade de imprensa, com vistas à proteção dos que estão envolvidos no escândalo do mensalão, como o próprio PT já admitiu.
Na CPMI, os propósitos dos petistas são rigorosamente de tumultuar o julgamento – que, aliás, o povo faz fez e que a imprensa, certamente, o fará também – deste deplorável episódio do mensalão, que é a marca de práticas condenáveis e são a síntese da ação desestruturante e antidemocrática do PT.
Deputado Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Oposição pressiona e CPI será instalada nesta quinta

Senadores e deputados da oposição
entregam requerimento da CPI do Cachoeira.
O governo terá maioria ampla, de 80%, nos cargos da CPI do Cachoeira. Mas, na guerra de imagem, a oposição saiu na frente. Diante da imprensa, parlamentares de PSDB, DEM e PPS fizeram na terça-feira um ato em prol da investigação. À noite, correram para entregar à Mesa Diretora do Congresso as assinaturas recolhidas em suas bancadas. Representantes de outros partidos não estavam preparados, mas correram para fazer o mesmo.
O desavisado Jovair Arantes (GO), líder do PTB, nem mesmo sabia onde estavam as assinaturas de sua bancada. Foi sozinho ao local e firmou apenas a própria assinatura. Tudo para não parecer que o partido estava jogando contra a CPI. “A oposição foi açodada”, reclamou Jilmar Tatto (SP), líder do PT – que também adiantou a entrega do requerimento assinado por sua bancada.
Mesmo com as assinaturas dos deputados entregues, faltava o requerimento com os apoios do Senado. Walter Pinheiro (BA), líder do PT e responsável por juntar as assinaturas, pretendia encerrar a coleta só na quinta-feira. Foi chamado, no entanto, às pressas para levar o requerimento à Mesa, já que a criação de uma CPI mista exige que Câmara e Senado entreguem seus pedidos ao mesmo tempo.
Com o adiamento da entrega das assinaturas, a oposição pressionou então pela instalação da CPI já nesta semana. A ideia era fazer o requerimento ser lido em plenário na quinta-feira, antecipando o rito desenhado pelo comando das Casas. Deu certo: a presidente em exercício do Congresso, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), formalizará a instalação da comissão na manhã desta quinta.
(Gabriel Castro, de Brasília)

Fonte: VEJA

terça-feira, 17 de abril de 2012

FHC defende CPI e diz que Brasil cansou de corrupção

Fernando Henrique Cardoso
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu nesta terça-feira (17) a instalação de uma CPI no Congresso para apurar o caso Carlinhos Cachoeira.
Segundo ele, a corrupção no país continua "assim porque você não tem punição" e uma CPI seria a a oportunidade de o Congresso crescer.
"Então, eu acho que não dá. Chegou o momento de o Congresso assumir suas responsabilidades com serenidade", afirmou o ex-presidente. "Acho que é bom [CPI], porque o país precisa muito passar a limpo as questões com serenidade. Nós cansamos de ver o grau de corrupção existente. [Com] Isso, eu não estou criticando A, B ou C, porque infelizmente atinge a quase todos. Digo, não pessoas, mas partidos. Acho que o país cansou", completou.
FHC afirmou ainda que é possível fazer política no país sem caixa 2. "É preciso fazer, dá para fazer. Se não dá, tem que criar condições para fazer. É uma questão de ter respeito ao povo. Claro que dá."
Apesar da mobilização inicial pela instalação de uma CPI mista, o temor de que as investigações respingem em membros do PT ou do Palácio do Planalto fez integrantes do partido começarem a trabalhar pelo adiamento da investigação no Congresso.
O PSDB, de FHC, é a favor da CPI.
A afirmação do ex-presidente foi dada após cerimônia de apresentação de um documentário sobre a sua vida, chamado "A Construção de Fernando Henrique". O vídeo foi produzido pela TV Câmara. Hoje, a apresentação foi de cerca de nove minutos, mas o material tem 57 minutos e estréia prevista para o dia 19, às 21h30, no canal da TV Câmara.
Em seu discurso, FHC agradeceu a homenagem e disse que gostaria de ser lembrado pelo seu papel na consolidação da democracia. "Gostaria de ser lembrado não só pela estabilidade da moeda, pelo social, porque os demais governos avançaram mais nessa área, mas pelo papel na democracia", disse, enfatizando o papel importante do Congresso.
Ele também falou sobre a importância de os diversos governos trabalharem pelo bem do povo e do país.
O tucano foi elogiado, inclusive, pelo petista Marco Maia (RS), presidente da Câmara. "Ninguém pode questionar o papel na consolidação da democracia, o profundamento político social e o respeito ao povo." 


Fonte: Folha OnLine

sábado, 14 de abril de 2012

Como garantir a seriedade da CPI de Cachoeira, por Arthur Virgílio

Essa CPI precisa oferecer resultados sérios e concretos à sociedade, doa a quem doer. A primeira providência terá de vir no nascedouro: a maioria deve escolher se fica com a Presidência ou com a Relatoria, deixando à minoria, conforme a boa tradição parlamentar, o direito à segunda escolha.
Violentar esse procedimento prostituiria a investigação. Revelaria a disposição do governo de trabalhar “seletivamente”, procurando enredar “inimigos” e passando ao largo de fatos que começam e terminam no Palácio do Planalto.
Após os resultados eficazes da CPI dos Correios, que desvendou os meandros do mensalão, o governo Lula, assustado e inescrupuloso, passou a desmoralizar, sistematicamente, toda e qualquer tentativa de investigação: indicava os Presidentes e os Relatores; proibia a quebra de sigilos dos suspeitos; indicava congressistas de segunda linha para promover a baderna e o impasse nas sessões polêmicas. Tristes episódios!
Lula teria estimulado a instalação da CPI do Cachoeira com a intenção de atingir Marconi Perillo, que cometeu o “crime” de lhe avisar que o mensalão estava em curso.
Se o então Presidente não soubesse mesmo do crime, teria ficado grato ao governador goiano pela advertência que lhe permitiria adotar medidas saneadoras. Como sabia de tudo, tornou-se inimigo fidagal do novamente governador de Goiás.
O tiro começa a sair pela culatra. O “proponente” da CPI, Deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), que se elegeu com sobras de votos de Tiririca, aparece em gravações altamente comprometedoras: relações mais que promíscuas com Idalberto Matias Araújo, conhecido como Dadá nas rodas da contravenção, braço direito de Cachoeira.
O petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, tem seu governo apontado como cenário de propinas e negociatas articuladas pelo ex-bicheiro e atual “empresário” goiano.
O Deputado Rubens Otoni (PT-GO), dentre os cinco ou seis acusados de relação reprovável com Cachoeira – e todos devem explicar-se a contento ou ser punidos com rigor – é o único que aparece em vídeo, exibido em horário nobre, acertando receber R$200 mil do “padrinho” contraventor.
O caso começa no Palácio do Planalto. Ou já nos esquecemos de Waldomiro Diniz, aliás, condenado pela justiça criminal, subornado ao vivo e a cores pelo inefável goiano? O mesmo Waldomiro que foi peça importante da Casa Civil, na gestão do mais ilustre réu do mensalão.
E pelo Planalto deverá encontrar o seu epílogo.
Leia a íntegra em CPI do Cachoeira

Arthur Virgílio é diplomata e foi líder do PSDB no Senado

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

JPSDB participa de ato a favor da CPI da Corrupção


Brasília (31) – PSDB, DEM, PPS e PSOL promoveram, nesta quarta-feira, ato a favor da CPI da Corrupção e contra a “farsa” da faxina anunciada pelo governo federal diante dos escândalos que derrubaram ministros e diretores de órgãos públicos.
Representantes da juventude do PSDB de vários Estados brasileiros estiveram presentes: “Vamos gritar, vamos varrer” foi o tema escolhido pela juventude para saudar os participantes.
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), listou os escândalos do governo Dilma e reafirmou que a faxina não passa de uma farsa: “Não tem faxina nenhuma, nunca houve intenção de fazer faxina. Desde o primeiro momento a estratégia do governo foi esconder. Todos do PSDB querem a CPI. A população ainda acredita nas CPIs e vamos lutar pela sua instalação”, prometeu.
O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), explicou que o objetivo do ato foi reafirmar a disposição dos partidos de oposição em favor da CPI.
“Nunca uma CPI se justificou tanto como hoje, diante de tantas denúncias de corrupção. Há uma indignação crescente no País”. Dias lembrou ainda, que um Projeto de Lei do senador Pedro Taques (PDT/MT), tipificando a corrupção como crime hediondo, recebeu 230 mil assinaturas de apoio em 10 dias.
“Ou o Congresso instala a CPI da Corrupção ou será atropelado pela opinião pública. Ou a oposição diz não à encenação da faxina ou seremos confundidos com aqueles que colocam a sujeira debaixo do tapete”, completou.
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), após destacar que a enxurrada de escândalos nos ministérios do Turismo, Cidades, Comunicações, Casa Civil e Relações Institucionais, apresentou um dado que coloca por terra a tese da faxina de Dilma Rousseff. De 1º de janeiro até hoje, a petista não recebeu uma vez sequer no Planalto o controlador-geral da União, Jorge Hage. E mais: a Associação dos Fiscais e Auditores da CGU não está tendo dinheiro sequer para as diárias necessárias ao trabalho de fiscalização.
“Sem a CPI, a corrupção vai ganhar da decência”, alertou. “É fundamental o apoio da sociedade para conquistar as assinaturas necessárias para criar a comissão, promover o afastamento dos envolvidos, avaliar os danos, puni-los exemplarmente e cobrar a devolução do que foi desviado”, completou Nogueira.
“Quem de fato combate a corrupção que se junte a nós nesse movimento”, acrescentou o senador Randolfe Rodrigues(PSOL/AP).
Com cartazes de apoio à CPI, o público se entusiasmou com os discursos e prometeu ir às ruas buscar o apoio da sociedade.
“O único caminho para conseguirmos as assinaturas que faltam para a CPI é pedir aos cidadãos de bem que aumentem a voz e convençam os parlamentares. Será uma vitória da ética”, pediu o líder do DEM, deputado ACM Neto (BA).
Com informações da Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado e do Diário Tucano

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CPI da Corrupção já!

Disfarçada sob a ótica de palestra ou consultoria, a fórmula petista de aumentar o patrimônio pessoal as custas do patrimônio público, ou valendo-se de informações privilegiadas não é mais novidade. O que mais nos impressiona é a forma descarada  com que eles vêm agindo e a cara de pau com que fazem a defesa de sua “ética”.
Os grandes líderes desse partido são exemplos para seus militantes. A começar pelo chefe do “mensalão” José Dirceu, idolatrado pela juventude do partido, passando pelo “expert” em aumento patrimonial Antônio Palocci, chegando na placa mãe de todo o sistema chamada Luiz Inácio. Os petistas são o melhor exemplo da ascensão social dos brasileiros tão propagandeada por eles.
Pra se ter uma idéia, Palocci até hoje não revelou como aumentou seu patrimônio em 20 vezes. Por outro lado, Luiz Inácio tem fechado palestras exatamente com empresas, quase todas transnacionais, que obtiveram benefícios tais como empréstimos do BNDES, renúncia fiscal, encomendas e recomendações governamentais, além de outras formas de privilégio. Palestras de 40 minutos ao preço de US$ 500 mil ou US$ 200 mil, para não acrescentar nada aos ouvintes a não ser uma ou outra piada mal elaborada ou uma opinião bem detalhada sobre o jogo do Corinthians.
Em apenas 6 meses de gestão, Dilma já viu surgir escândalos envolvendo a Casa Civil da presidência, Ministério dos Transportes, Ministério das Cidades, Ministério da Agricultura e o mais recente no Minstério do Turismo. É muito barulho para tão pouco tempo. É triste ter que admitir, mas Luiz Inácio permitiu que a bandalheira se institucionalizasse no governo. Sei que os escândalos atuais nada têm a ver com Dilma, são reflexos do modelo cultivado nos últimos 8 anos. Dilma se diferencia de Luiz Inácio no principal: a sua formação técnica, o que nos dá um único fio de esperança de que a faxina será ou está sendo feita.
O PT mostra a cada dia sua vocação para corrupção. Demorou a chegar ao poder, mas chegou morrendo de fome, ávido por transformar cargos em fontes de enriquecimento. Ao sentir que o povo só queria saber de comida na mesa, ao perceber a indiferença nacional com o dinheiro público, os petistas se viram livres para se esbaldar. Foram tantos os escândalos, tantos os atos de corrupção, que a PF teve de batizar cada uma das operações, para distingui-las. Enquanto houver dinheiro em caixa, a sede dos petistas jamais será saciada. Nunca antes na história desse país apareceram tantos escândalos seguidos de corrupção. E olha que a lista não deve parar por aqui.
CPI da corrupção já!

Por Paulo Mathias, Presidente da JPSDB/SP

Oposição quer a CPI da Corrupção

Os partidos de Oposição, PSDB, DEM, PPS e PSOL, reunidos nesta quinta-feira, na Liderança do PSDB no Senado, decidiram ampliar as investigações e trabalhar para instalar uma CPI mista para apurar as denúncias em vários ministérios do governo federal.
“O objetivo principal é unificar nosso discurso de que a ética é prioridade e oferecer, por meio de uma CPI ampliada, um diagnóstico fiel do que está acontecendo em várias pastas do governo”, disse o líder do PSDB, Alvaro Dias (PR).
O senador informou que a oposição vai continuar insistindo nas CPIs que estão em recolhimento de assinaturas, como a dos Transportes, BNDES e Saúde: “A postura de complacência do governo diante das denúncias de corrupção estimula a investigação. Esse é o papel do Congresso Nacional”, destacou.
Para conseguir as assinaturas necessárias, os parlamentares da oposição vão buscar partidos da base aliada insatisfeitos com o Palácio do Planalto. São necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores.
O requerimento de criação da CPI da Corrupção propõe que sejam investigados todos os órgãos em que há denúncias: os ministérios dos Transportes, Cidades, Agricultura, Reforma Agrária, Trabalho, Turismo, além do Dnit, Valec, Incra, Conab e ANP.
Além de Dias, representaram o PSDB os deputados Duarte Nogueira (SP), líder na Câmara, Paulo Abi-Ackel, líder da Minoria, e Rodrigo de Castor (MG), Secretário-Geral do partido. Participaram, pelo DEM, os senadores José Agripino Maia, Presidente, e Demóstenes Torres (GO), acompanhados pelo deputado ACM Neto (BA). Pelo PPS, seu Presidente, deputado Roberto Freire. O deputado Chico Alencar (RJ), representou o PSOL.
Nogueira avalia que a Comissão será fundamental para esclarecer os desvios de recursos, pois as medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff não representaram punição real aos envolvidos em fraudes. “Isso não esgota o processo de apuração, punição e ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro desviado”, alerta.
Na avaliação do líder na Câmara, a sociedade precisa cobrar explicações. Após a reunião realizada no Senado, os líderes da oposição anunciaram ainda a criação de um site com os nomes dos parlamentares que apoiam ou não a CPI.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Senador do Tocantins volta a assinar CPI e pede perdão ao povo brasileiro

Senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO)
Depois de retirar a assinatura do requerimento que pede a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes no Senado, o senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) voltou atrás e decidiu assinar novamente o pedido de investigação das denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes.
 Suplente no exercício do mandato, Oliveira pediu “desculpas ao povo brasileiro” pelo que classificou como erro. “Peço desculpa ao povo brasileiro porque, de repente, posso ter vacilado diante do compromisso que fiz com meu amigo e titular senador João Ribeiro. Posso ter cometido uma falha. Mas estou corrigindo a falha porque assim fico com a consciência tranquila”, disse Oliveira, após repor a assinatura ao requerimento.
 Com a alteração, o requerimento da oposição que pede a criação da CPI passa a ter 25 assinaturas. A oposição chegou a reunir as 27 assinaturas necessárias, mas João Durval (PDT-BA) e Reditário Cassol (PP-RO) retiraram os apoios, segundo o líder do PSDB, senador Alvaro Dias.
 Oliveira argumentou que “ficou atormentado” diante da dificuldade de manter o acordo firmado com João Ribeiro e por isso retirou a assinatura.
 “Sou o primeiro suplente do senador João Ribeiro (PR-TO), meu amigo. Fizemos um acordo de que iríamos trabalhar juntos. Mas, diante dos fatos ocorridos no Ministério dos Transportes, isso nos pegou de surpresa. Desfiz o compromisso em defesa da minha ética e do povo brasileiro. Eu estava perturbado porque não poderia honrar esse compromisso com meu amigo [João Ribeiro] em função do quadro do país”, declarou.

Fonte: Portal ORM

Senador do Tocantins Trai PSDB

Guarde bem o rosto dele.
Senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO




DE SÃO PAULO

O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) também retirou sua assinatura da CPI da Corrupção articulada pela oposição no Senado. Esta é a segunda retirada da lista, o que inviabiliza a instalação da comissão --já que DEM e PSDB tinham conseguido apenas as 27 assinaturas mínimas necessárias para que ela fosse criada.
Ontem à noite, o João Durval (PDT-BA) retirou a assinatura e hoje a oposição promete ir atrás de novos signatários para garantir instalação da CPI.
O governo, em contrapartida, articula com seus líderes uma ofensiva para impedir que novos senadores que integram a base de apoio da presidente Dilma Rousseff façam a adesão ao pedido da oposição.
Desde que a oposição anunciou que havia conseguido as 27 assinaturas, o governo deflagrou o movimento para a retirada de assinaturas. O prazo para que elas sejam retiradas termina à meia-noite do dia em que o pedido de instalação da comissão for lido no plenário --o que deve ocorrer amanhã.
A secretária-geral da Mesa Diretora, Claudia Lyra, disse que comunicará hoje ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a falta de respaldo regimental e constitucional para a instalação dos trabalhos da comissão, o que embasará o presidente da sessão a arquivar a matéria.

É nisso que dá fazer alianças espúrias.

O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) também retirou sua assinatura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes articulada pela oposição no Senado. Esta é a segunda retirada da lista, o que inviabiliza a instalação da comissão -já que DEM e PSDB tinham conseguido apenas as 27 assinaturas mínimas necessárias para que a CPI seja criada. Sabem por qual motivo? Ele é suplente do senador João Ribeiro (PR-RO), licenciado para tratamento de saúde. Ou seja: é um tucano que bica na mão do Partido da Roubalheira. É nisso que dá fazer aliança a qualquer preço.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Oposição reúne assinaturas para CPI dos Transportes

Senador Álvaro Dias (PSDB/PR)

O senador Álvaro Dias vai protocolar o requerimento para a abertura da investigação ainda nesta terça; medida dará aos parlamentares acesso a dados sigilosos dos envolvidos.

Andrea Jubé Vianna, da Agência Estado
BRASÍLIA - O líder do PSDB, senador paranaense Álvaro Dias, já conseguiu as 27 assinaturas necessárias para o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) dos Transportes no Senado. Quatro senadores foram os últimos a assinar o pedido: Reditario Cassol (PP-RO), suplente de Ivo Cassol, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), João Durval (PDT-BA) e Zezé Perrela (PDT-MG).


Dias vai protocolar o requerimento de abertura da investigação ainda nesta terça-feira, 2, na Secretaria Geral da Casa. O objetivo é investigar as denúncias de superfaturamento de contratos e cobrança de propina nos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A abertura da CPI franqueará aos parlamentares o acesso aos dados dos sigilos bancário, telefônico e fiscal dos futuros investigados.
Além das 15 assinaturas dos senadores do PSDB e DEM, o líder tucano contou com a adesão de senadores de postura independente na Casa, como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Roberto Requião (PMDB-PR) e Ferraço. Da base aliada, também avalizaram a CPI três senadores do PDT e o senador Sérgio Petecão (PMN-AC).


Agência Estado

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Foco na campanha presidencial de Dilma

Eduardo Graeff, 08/06/11 
 
A oposição não deve perder o foco sobre os negócios de Antonio Palocci. E o foco é, claramente, a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Tudo o que o governo, Lula, o PT e o próprio Palocci gostariam é que a discussão fique na carreira de Palocci como consultor. Tudo o que eles querem evitar é o cruzamento da lista de clientes da consultoria de Palocci com a dos doadores da campanha de Dilma. É essa a casa de marimbondo em que o procurador-geral Roberto Gurgel não quis botar a mão, mas que o Ministério Público do Distrito Federal pode abrir.
Na entrevista ao Jornal Nacional, Palocci desconversou mas confirmou um fato básico e entregou outro. Confirmou que sua consultoria faturou R$ 20 milhões em 2010, como revelado pela Folha. Entregou que no ano anterior o faturamento foi 20% a 30% disso. Ou seja, de um ano para o outro ele multiplicou sua receita entre três e cinco vezes.
Que é que explica esse pulo? O que fez aumentar tanto, tão de repente, o interesse pelos conselhos de Palocci? Não, com certeza, sua condição de ex-ministro da Fazenda. A explicação óbvia é sua entrada na coordenação da campanha de Dilma. Função para a qual ele foi escalado por Lula no fim de 2009 e começou a desempenhar no começo de 2010, como a Folha noticiou na época e eu anotei aqui.
Quem tem alguma noção das coisas sabe que coordenar uma campanha presidencial é um trabalho de 24 horas x 7 dias por semana. Não há hipótese de conciliar isso com a quantidade de horas que um consultor regiamente pago teria de trabalhar para faturar, não digo os R$ 20 milhões de 2010, mas os mesmos R$ 4 milhões a R$ 6 milhões que Palocci teria feito no ano anterior.
Mas Palocci não foi obviamente remunerado pelo seu tempo, e sim pelo prestígio, não de ex-ministro, mas de coordenador da campanha presidencial e provável futuro ministro.
Quem o pagou não estava necessariamente comprando favores específicos do governo Lula, mas acesso privilegiado ao governo Dilma.
Palocci pode até pensar que a bolada foi merecida, como uma compensação antecipada por abrir mão de sua carreira de consultor, se Dilma fosse eleita e ele virasse ministro, como acabou acontecendo. Ou/e como uma espécie de comissão pelos serviços de arrecadador que possa ter prestado à campanha.
E Lula? E Dilma? Caíram das nuvens? Nada disso lhes passou pela cabeça quando escalaram Palocci como seu embaixador pleniponteciário junto ao empresariado?
Palocci, no Jornal Nacional, garantiu que Dilma não sabia de nada.
Fica combinado assim - entre eles.
Entre nós, a combinação só pode ser a seguinte: o papel da oposição é ir atrás da verdade, por mais incômoda que seja para o governo e seu partido. Sem perder de vista que todos os indícios da verdade apontam para a campanha de Dilma.